O conteúdo deste capítulo, proclamado em forma de diálogo, aproxima-se mais de uma oração sálmica.
A primeira parte deste capítulo se dá na esperança de um povo que sofre ameaças de desastres (v. 1,2), que suplica a misericórdia de Deus (v.2,4), que louva ao Senhor porque acredita na justiça de Deus (v.5,6), que lamenta a sorte do povo (v.7,9).
A resposta de Deus vem em seguida (v.10,13), mas quem pode aproximar-se do Senhor? (v.15,16).
A segunda parte (v.17,24) é uma promessa de retorno, a restauração de Jerusalém.
Vale lembrar que Jerusalém foi destruída pelos caldeus ou babilônios no ano 587 a.C. e neste mesmo ano o povo judeu foi deportado para a Babilônia.