Leitura do dia: Lamentações, Capítulo 4

Publicado em 06/08/2013

 

Trata-se de um poema que lamenta a glória perdida pelo povo de Jerusalém. Eles eram valorizados como um metal raro e precioso, o ouro, mas perderam o brilho e agora são semelhantes a talhas de barro, frágeis e sem grande valor, feitos de material encontrado em todo lugar.

O povo que foi criado no luxo agora sem água nem pão se tornam cinzas. Eram tidos como mais puros que a neve, e mais brancos que o leite, mas agora são escuros e enrugados, pela fome e pela falta de água. No lamento se constata que seria melhor terem morrido pela espada, tamanha a dor que sentiam pela fome.

As falsas esperanças políticas acabaram com o povo, e o adversário entrou pelos portões de Jerusalém, trazendo grande sofrimento ao povo exilado. 

O cerco, a invasão e o cativeiro não são em si derrota, mas a atitude diante do sofrimento faz do homem um derrotado. Muitos são os sofrimentos da vida, mas a maneira como reagimos diante deles nos fará vitoriosos ou derrotados.