Leitura do dia: Gálatas, Capítulo 2

Publicado em 23/11/2011

É chamada de “O manifesto da Liberdade Cristã”. Esta Carta surgiu porque alguns judaizantes queriam impor aos cristãos convertidos a circuncisão e algumas regras da Lei Mosaica como pré-requisito para a salvação. E moviam uma campanha contra Paulo, questionando sua legitimidade apostólica. Paulo apresenta suas credenciais e defende a legitimidade de seu anúncio (v.7-9)

A chave mestra desta leitura fundamenta-se na unidade da salvação em Cristo, oferecida de forma gratuita por Deus. Paulo deixa claro que a salvação vem pela fé em Jesus Cristo e não pelas obras da lei. Ele não rejeita a prática das obras, pois a “fé atua pela caridade” (v.5,6). O que rejeita é a salvação através da observância da lei mosaica, pois fora por essa mesma lei que Jesus foi condenado e morto.

A fé aqui não pode ser entendida como uma mera aceitação intelectual de dogmas e verdades, mas como uma adesão pessoal, manifestada na imitação da práxis de Jesus, que nos capacita com seus dons e frutos do espírito.

Muitas pessoas acreditam que multiplicando suas práticas religiosas encontrarão a salvação, mesmo permanecendo arredias e indiferentes ao próximo. Mas empenhar-se na salvação por méritos próprios é tornar inútil e inválida a morte de Cristo. Fomos libertos na cruz do Senhor (2,15-21). Só por ela e através dela alcançaremos a verdadeira felicidade.

Peçamos ao Senhor a graça de poder experimentar a profissão de fé de Paulo: “Já não sou eu quem vivo, mas Cristo que vive em mim”. Amém!