Leitura do dia: Gálatas, Capítulo 4

Publicado em 25/11/2011

Reconhecendo a fraqueza do ser humano, Deus Pai não se cansou de nos dar provas de Seu amor infinito e incondicional, e Paulo, para aumentar a nossa fé, nos apresenta e enfatiza inúmeros exemplos destas provas em suas diversas cartas.

Neste capítulo destacam-se os versículos 4 a 6. Nós, como os gálatas naquela época, devemos tomar posse desta graça oferecida: ser filho/a de Deus e ter em nós o Espírito de Deus, aquele que nos impulsiona para o amor ao próprio Deus e aos irmãos. Em atitude de contemplação a Deus, fechemos nossos olhos e digamos (uma, duas, várias vezes): “o Espírito de Deus está em mim!”

Depois de receber esta graça, esta força, este poder... como podiam os gálatas voltar à escravidão da lei? Horrorizou-se Paulo! ... Os judaizantes, que procuravam desacreditar Paulo e seus ensinamentos, incentivavam os gálatas a serem circuncidados e a adotaram a rigidez da lei judaica. O paganismo era uma escravidão a deuses que não eram deuses mas ídolos e a proposta desses judaizantes era apenas a troca de uma escravidão por outra. 

A conversão ao cristianismo foi (e ainda é hoje) uma libertação dos falsos ídolos como o amor excessivo ao dinheiro e ao poder; a visão egoísta e egocêntrica, mas só é alcançada com perseverança e garra.

Para que os gálatas compreendessem melhor, Paulo fez uma comparação (Gn 16 e 21) entre Sara – a legítima esposa de Abraão e Isaac, o filho da promessa com a Jerusalém (a Igreja) matriarca e esposa de Deus, transcendente e celeste - e Agar – a escrava e seu filho Ismael com a Jerusalém empírica submetida à escravidão da lei e aos interesses dos poderosos, a Jerusalém que condenou à morte o Filho de Deus.